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O Lendário Roland XP-80: O Coração das Produções dos Anos 90 e Além MAIS LIVRARIA PARA KONTAKT

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O Lendário Roland XP-80: O Coração das Produções dos Anos 90 e Além

Se você viveu a era de ouro das estações de trabalho musicais (workstations), o nome Roland XP-80 certamente evoca memórias de sons cristalinos, sequenciadores robustos e uma versatilidade que definiu o som de uma década. Lançado em 1996, o XP-80 não foi apenas mais um sintetizador; ele foi a evolução máxima da arquitetura que colocou a Roland no topo do mercado profissional.

Neste artigo, mergulhamos profundamente nas especificações, no legado e na relevância atual deste gigante que ainda ocupa espaço privilegiado em muitos estúdios ao redor do mundo.


A Arquitetura de um Ícone: JV-1080 com Superpoderes

No núcleo do Roland XP-80 reside o motor de síntese do aclamado JV-1080, um módulo que se tornou o padrão da indústria para trilhas sonoras e música pop. O XP-80 utiliza a síntese digital PCM subtrativa, um método que combina amostras de alta fidelidade (PCM) com o controle criativo dos filtros e envelopes tradicionais dos sintetizadores analógicos.

O Poder das Teclas e do Som

Diferente de seu irmão menor, o XP-60 (lançado pouco depois com 61 teclas), o XP-80 ostenta um teclado semi-pesado de 76 teclas. Essa configuração é o "ponto doce" para tecladistas que precisam de extensão para tocar pianos, mas desejam a agilidade necessária para solos de sintetizador e leads rápidos.

Suas especificações técnicas eram impressionantes para a época e continuam sólidas:

  • Polifonia: 64 vozes.

  • Multitimbralidade: 16 partes (permitindo criar arranjos complexos com 16 instrumentos diferentes soando simultaneamente).

  • Banco de Sons: Inclui o conjunto padrão General MIDI (128 sons) mais 384 patches exclusivos da Roland, totalizando 512 sons pré-definidos.

  • Memória de Usuário: Espaço para 128 patches customizados, onde o músico pode editar cada parâmetro e salvar suas criações.


Sequenciador MRC-Pro: O Cérebro da Produção

O que realmente diferenciava o XP-80 de um simples teclado era o seu sequenciador MRC-Pro. Integrado diretamente ao hardware, ele transformava o teclado em um estúdio completo.

Com capacidade para 60.000 notas e uma resolução de clock de 96 partes por semínima (PPQ), o sequenciador oferecia uma precisão profissional. Ele permitia armazenar 100 padrões e 1 música inteira na memória RAM interna. No entanto, o grande trunfo era o drive de disquete embutido, que permitia carregar e reproduzir sequências diretamente do disco, facilitando apresentações ao vivo sem a necessidade de um computador.


Performances e Rítmica

Na terminologia da Roland, uma "Performance" é onde a mágica acontece. O XP-80 permite combinar até 15 patches diferentes e um conjunto de ritmos em uma única configuração.

  • Existem 64 performances pré-definidas e 32 espaços para o usuário.

  • Para a percussão, o aparelho oferece 8 conjuntos rítmicos de fábrica e 2 totalmente configuráveis.

Todo esse controle é gerenciado através de uma tela LCD retroiluminada de 320 por 80 pixels, que na época era considerada gigante, oferecendo uma visão clara das formas de onda, envelopes e trilhas do sequenciador.


Expansibilidade: O Universo SR-JV80

Talvez o maior legado da linha XP/JV seja o sistema de placas de expansão. O XP-80 possui 4 ranhuras (slots) na parte inferior, permitindo que o usuário instale placas da série SR-JV80.

Ao todo, a Roland lançou 21 placas temáticas, como a famosa Vintage Synth, Orchestral, Session e Techno. Isso significava que um XP-80 nunca ficava obsoleto; se você precisasse de sons de bateria de hip-hop ou de um piano de cauda de concerto, bastava instalar a placa correspondente.


Quem Usou? O Selo de Aprovação das Estrelas

O som do XP-80 está impregnado na cultura pop. Artistas de calibre mundial confiaram sua sonoridade a este equipamento:

  • Jean Michel Jarre: Utilizou extensivamente o XP-80 para a gravação do álbum Sessions 2000.

  • The Flaming Lips: O aclamado álbum Yoshimi Battles the Pink Robots deve muito de sua textura sonora às capacidades de síntese da linha XP.

  • Beatmasters: A equipe de produção britânica utilizou a máquina para moldar diversos sucessos eletrônicos.


O Roland XP-80 em 2025: Vale a Pena?

Mesmo descontinuado, o XP-80 mantém um mercado de usados muito aquecido. Para colecionadores e entusiastas do som "quente" dos anos 90, ele oferece uma alternativa tátil e confiável aos instrumentos virtuais (VSTs). Seus filtros ressonantes e a facilidade de criar camadas sonoras ricas ainda são referência.

Se você possui um ou está pensando em adquirir, prepare-se para uma curva de aprendizado recompensadora. É um instrumento que exige exploração, mas que entrega resultados que muitos sintetizadores modernos tentam emular.


Recursos Adicionais

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Você ainda utiliza o Roland XP-80 no seu setup? Qual é a sua placa de expansão favorita? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua experiência com essa lenda!



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